Moraes dá 24 horas para Bolsonaro explicar uso de redes sociais


 O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 24 horas para que a defesa de Jair Bolsonaro se manifestasse sobre o descumprimento das medidas cautelares determinadas contra o ex-presidente.


A medida foi determinada horas após o ministro anunciar Bolsonaro sobre a publicação de links de entrevistas concedidas nos últimos dias à imprensa. Entre as medidas previstas na semana passada contra o ex-presidente, figura a proibição de uso das redes sociais.


Na tarde desta segunda-feira (21), após uma advertência do ministro, Bolsonaro exibiu a tornozeleira eletrônica ao visitar a Câmara dos Deputados, e as imagens foram publicadas em diversos perfis nas redes sociais e na imprensa.


Na sexta-feira (18), as medidas cautelares foram determinadas no inquérito sobre qual o filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), é investigado por sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, promove medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo e tenta barrar o andamento da ação penal sobre a trama golpista.


Na decisão, Moraes alertou que Bolsonaro pode ser preso ao descumprir as cautelares.


“Intimem-se os advogados regularmente constituídos por Jair Messias Bolsonaro para, no prazo de 24 horas, prestarem esclarecimentos sobre o descumprimento das medidas cautelares impostas, sob pena de decretação imediata da prisão do réu”, decidiu o ministro.


Confira as medidas determinadas contra Bolsonaro

Uso de tornozeleira eletrônica;

Recolhimento domiciliar noturno entre 19h e 6h, de segunda a sexta-feira, e integral nos fins de semana e feriados;

Proibição de aproximação e de acesso a embaixadas e consulados de países estrangeiros;

Proibição de manter contato com embaixadores ou autoridades estrangeiras;

Proibição de uso de redes sociais, diretamente ou por meio de terceiros.

Proibição de manter contato com Eduardo Bolsonaro e investigados dos quatro núcleos da trama golpista. Fonte: Agência Brasil

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