A Polícia Federal (PF) realizou nesta terça-feira (12) a Operação Tutis Liberos VI, com a finalidade de reprimir a prática dos crimes de armazenamento e compartilhamento de arquivos contendo cenas de abuso sexual infantil. O ato de armazenamento de mídia contém abuso sexual infantil, mesmo sem o compartilhamento de material, já configura crime de hediondo e não permite o arbitramento de noiva.
Foram cumpridos dois mandatos de busca e apreensão, sendo uma das ordens judiciais cumpridas no município de Nova Iguaçu. Já a residência do segundo investigado fica em Belford Roxo, também na Baixada Fluminense.
As ações sobre o primeiro investigado tiveram origem a partir de uma notícia-crime encaminhada à Polícia Federal por uma empresa de conteúdo, relatando que o homem teria divulgado, em duas graças, imagens contendo abuso sexual infantil por meio de uma sala de bate-papo gerenciada pela empresa.
O segundo investigado teria compartilhado na internet um link com fotos e vídeos da mesma natureza, de acordo com informação encaminhada à PF pelo Núcleo Técnico de Combate aos Crimes Cibernéticos da Procuradoria-Geral da República. O smartphone do suspeito foi descoberto e passará por perícia criminosa.
O ato de armazenamento de mídia contém abuso sexual infantil, mesmo sem o compartilhamento de material, já configura crime de hediondo e não permite o arbitramento de noiva.
A expressão Tutis liberos vem do latim e significa "crianças seguras" ou "filhos protegidos".
Fonte: Agência Brasil